quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Em busca de uma novo alento, pois esse já valeu.


Em meio a seus dilemas.
Mário Arruda


Busco em seus olhos
As fases que lhe convém
Através deles,
Qual lua te faz bem
Extraindo das dores
Qualquer reflexo meu,
Alguma dor que não gemia
Amando mais a cada dia

Na distância
Repousa a esperança
De sentir o suor da sua mão
Sem ânsia
Expresso ao sabor da emoção
Amor indiferente
Não sai da minha cabeça
Transitando entre frio e quente.

Teu carinho é um desejo
Que meu ciúme tem
Seu cheiro no travesseiro
Me faz dormir tão bem.

O amor se desfazendo
Em meio a seus dilemas
Vou me perdendo
No escuro, filmes sem temas
Saudade é um sentimento
Que comigo contracena
Em busca de um novo alento,
Esse já valeu a pena.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O presente é uma surpresa.

Surpresa
Mário Arruda



Nunca desamarrei esse laço
O que me encantava eram seus traços
Eu em meio a este embaraço
Não era um príncipe, e sim um sapo.

Amigos de carinhos e carícias,
Trocando segredos e bocejos
Dentro dessa caixa, eu era a isca.
Desejos como faíscas

Muito tempo se passou,
Suas amigas não me interessam
Nenhum amigo meu você amou
Será que algo restou?

Com laços e enfeites
Nós no presente
Quanta carência frente a frente.
O que há entre a gente?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Loiras e galegas...


Galega
Mário Arruda.


Esse brilho ofuscante
Que com a lua disputa
Quem é mais brilhante
Que do sol se hidrata
Em busca daquele que a idolatra

Uma flor, um amor,
Pela cor tenho seu calor,
A teu favor te escondo a dor
Enrolado ou liso
Me sinto e friso
O teu cheiro é o que sinto.

Se finjo, não acredito
Apenas imagino
O odor, do curto e do longo,
Quero fazer amor
Da raiz até a ponta, me enlouquece
E se sente pronta
Pra ver o que acontece.

Se minto, não precinto
Somente em minha mente
Se entende o que sinto
O que meu coração vê pela frente,
E em busca do prazer
Achar o que fazer.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Só pra começar ;)

Tragos cheios para meu alento.
Mário Arruda.

Não podemos nos embriagar de tragos baratos e vazios,
Preciso de um porre de garrafa cheia, e antes que ela termine,
Que eu não seja o único bêbado, mesmo que eu vomite,
Espero uma ressaca de fundamento.
Pois do gole que me sustenta
Há de ser não só de meu alento
De drinks baratos, já estou cansado.
Dessa enxaqueca vazia,
Que graça tem uma ressaca só minha?