Mário Arruda
Nunca
desamarrei esse laço
O que me
encantava eram seus traços
Eu em
meio a este embaraço
Não era
um príncipe, e sim um sapo.
Amigos
de carinhos e carícias,
Trocando
segredos e bocejos
Dentro
dessa caixa, eu era a isca.
Desejos
como faíscas
Muito
tempo se passou,
Suas
amigas não me interessam
Nenhum
amigo meu você amou
Será que
algo restou?
Com
laços e enfeites
Nós no
presente
Quanta
carência frente a frente.
O que há
entre a gente?