segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O presente é uma surpresa.

Surpresa
Mário Arruda



Nunca desamarrei esse laço
O que me encantava eram seus traços
Eu em meio a este embaraço
Não era um príncipe, e sim um sapo.

Amigos de carinhos e carícias,
Trocando segredos e bocejos
Dentro dessa caixa, eu era a isca.
Desejos como faíscas

Muito tempo se passou,
Suas amigas não me interessam
Nenhum amigo meu você amou
Será que algo restou?

Com laços e enfeites
Nós no presente
Quanta carência frente a frente.
O que há entre a gente?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Loiras e galegas...


Galega
Mário Arruda.


Esse brilho ofuscante
Que com a lua disputa
Quem é mais brilhante
Que do sol se hidrata
Em busca daquele que a idolatra

Uma flor, um amor,
Pela cor tenho seu calor,
A teu favor te escondo a dor
Enrolado ou liso
Me sinto e friso
O teu cheiro é o que sinto.

Se finjo, não acredito
Apenas imagino
O odor, do curto e do longo,
Quero fazer amor
Da raiz até a ponta, me enlouquece
E se sente pronta
Pra ver o que acontece.

Se minto, não precinto
Somente em minha mente
Se entende o que sinto
O que meu coração vê pela frente,
E em busca do prazer
Achar o que fazer.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Só pra começar ;)

Tragos cheios para meu alento.
Mário Arruda.

Não podemos nos embriagar de tragos baratos e vazios,
Preciso de um porre de garrafa cheia, e antes que ela termine,
Que eu não seja o único bêbado, mesmo que eu vomite,
Espero uma ressaca de fundamento.
Pois do gole que me sustenta
Há de ser não só de meu alento
De drinks baratos, já estou cansado.
Dessa enxaqueca vazia,
Que graça tem uma ressaca só minha?